o que nasce e não sei não
...
se inventou com falas de dentro de mim,
da água do sertão,
e de toda sua profundeza,
sem fim.
pois lá na sua superfície,
que a mim se apresentara forte como o sol,
inundou minha presença quando se abriste,
e foi queda em precipício,
houve cheiro de lírio.
e sob o véu de seus olhos,
houve um tempo novo,
feito broto de rosa,
que é flor e não é,
do mesmo jeito que é sem fim todo o sertão,
foste pra mim profundidade e torrente de rio,
também passado e presente,
enfim,
de tanto a água correr e nascer sertão aqui,
apaixonei de ti, por seu mistério,
agora é primavera que não cessa,
morte d’uma e outra anunciação
agora é Diadorim.
Bernardo G.B. Nogueira
BH – verão - sertão
Ah meu Deus do céu!!! Que coisa linda!!!!!!!!!!
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