Acordes, e eu, mais não...
Como esse violão
diz tanto de mim,
logo eu que quis
me esconder,
fugir dessa nota
que captura toda crosta,
furta e me
desespera quando foge.
Quanta ilusão sai
nessas notas,
porque o tanto desta
invenção?
Qual o mar dessa
visão?
...Perdido em
desatino cor do furacão.
Feito seus olhos
que levaram,
não me devolveram
não,
solto em
tempestade e trovão.
Depois do
cataclisma,
olho do dragão,
essa orquestra me
sinfonia em clarão.
Fui preso em
cordas como caixão,
delas me soltei
como pássaro da prisão,
de sua boca que
me cantou.
O último canto!
Precipício de uma
nota só!
Bernardo G.B.
Nogueira
Inverno – Ponte
Nova
o violão... amo o violão....
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