O que resta...
Dizia palavras inventadas cada vez que sonhava,
cantos em tom de flor que caía,
flauta doce de sua espera enquanto dormia,
sozinho com seu amor, eterna companhia.
E toda noite assim era sinfonia,
na manhã que vinha,
torpor me trazia,
assim como andar cego pela vinha,
o cheiro parecia que não existia,
desatino incontido em mar e nostalgia,
ode serena à lua que ali jazia.
Toda a sua criação se esculpiu em poesia,
minha mão foi agora sua guia,
meu sorriso encantou-se pelo seu sonhar,
agora é só vida,
fantasia.
Bernardo G.B. Nogueira
Conselheiro Lafaiete – inverno.
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