O amor e a tempestade
Te amo igual ao
sol que beija a lua em cada crepúsculo,
escondido e
necessário,
improvável qual a
neblina que nasce de nosso incesto,
profundo como
cada momento de festa.
Sorrateiro feito
o fim da tarde
que te espreita a
cada escolha,
aquela não dita e
tão falada,
o verbo sentido
feito toada.
Canção do
sertanejo que perde a morada,
namorada nova
como cidade desencontrada,
a feição da
montanha trazia a lua em serenata
Nos seus amores
fui caminhada,
daquela fingida
pra criar nuvem inacabada,
em cada florescer
fui seu artista em minha desmentida caçada.
Bernardo G.B.
Nogueira
BH - inverno
" Eu te amo calada, como quem ouve uma sinfonia..."
ResponderExcluirOuvir é amar!
...ou seja, na verdade não amo...apenas ouço!
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir