ida e vinda
venha me visitar,
assim, com vagar sem horas,
depois que se escoder o último sol,
não se vá,
esteja leve como a brisa da manhã
e depois que o sol não esquentar,
abrace a noite que será nossa,
como também é a flor que não nasceu,
mas que veio trazer o cheiro de ti,
pois que nasceu de seus olhos essa pétala,
pra cair em mim feito verso,
qual a última madrugada que sonhei,
vendo seu barulho emudecer meu dia,
quando amar, não chore,
venha me visitar...
B.
Diariamente
ResponderExcluirNo domingo, preciso escrever-te
na segunda, sinto estribilhos causados por encontros de alfinetes
na terça pela manhã, fico feliz com suas rimas madrugais
na quarta, acredito que seus versos são meus
na quinta, sou uma burra ao cubo
na sexta, você é um maldito narciso farsante adolescente
no sábado, sinto ciúmes das outras
e no oitavo dia, eu penso em você!