sábado, 27 de julho de 2013

nunca mais

nunca mais

A ti que confesso poemas
Rasgas cartas e queima
Deixa cinzas ao vento e sorri
Depois caminha pelo jardim florido
Perfumado com o adubo de mim
Réstia perdida do sorriso seu
Esquecido nas folhas secas
Que se irão esvoaçar
Enquanto dormes cândida
Sem saber se noite ou dia
Aquecida pela lenha da saudade
Sonha com as linhas que jazem
No jardim de su’alma
Que rola pelas escadas a procurar
O último perfume da flor pisada
Sem rima alguma
Forte feito navalha
E maldita como o poema que lhe escrevi...

B.

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