não é saber
ontem
naquele momento fatal
último
e primeiro,
não
estiveste aqui,
deixou
na carne a face de ti,
fugiu
pelo vento que varria a cidade suja
de
quintais ausentes de memória,
era
tudo fim, início e um colosso de anunciação,
eclipse
de vida,
novamente
o furacão,
dentro
daquela noite não se viu canção,
deixaste
traços imperfeitos pela mesa,
fugidia
como labaredas a clamar pelo céu,
nenhuma
história mais foi contada,
os
versos tropeçaram pelo cheiro que restou,
embriagado
ficou o ar,
e
naquela estrada
por
onde o pó levou os passos,
não
havia mais,
menos
ainda ao mar,
que
dormia sem ressaca,
depois
de hoje,
que
amanhã nem sei se irá raiar...
B.
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