poema da
devoção
você me joga do precipício,
aí é o que me resta,
estar entre o sol azul da manhã de outono,
a noitinha do inverno com neblina
e cheiro de pólen por debaixo da soleira,
pra saber que ali mora flor,
pela fresta,
nasce
vive e morre,
depois avoa pela primavera,
nova e aurora,
feito festa,
a cantar, feito flor,
quando me empurra pro precipício seu...
B.
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