sexta-feira, 26 de julho de 2013

precipitar



precipitar

Ao precipício,
Não recuse,
Acuse
Sempre a indiferença do vento
A levar seus olhos,
Diferentes antes do precipício
Abraçado a mirar o fim,
Ao início da dança troque os passos,
Deambule em doses infinitas,
Preso ao som do cheiro que voa,
no precipício,
convide a flauta amarga sem som
e ao enleio da queda
lance os olhos,
depois da oração
fique preso à imaginação,
quando não restar mais estrada
deite no céu,
o solo distante
lançará sua boca, ao precipício
fim e início de tudo que é vida...

B.

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