sexta-feira, 26 de julho de 2013

vivo



vivo

tenho ainda que dar conta da poesia em mim,
dai fico esvaído de circunstâncias,
prendido há uma sonhação,
nem de longe parece que é sonho,
pertinho sinto mesmo a palpitação,
movem-se cores que pintam quadros infinitos,
pra depois me esquecer dessa paisagem,
tocar outro canto,
é sempre assim quando acordo,
as noites viraram um azul estranho e difícil de olhar,
é no meio do verso que encontro a face viva,
virando as páginas,
deixando mudas as lágrimas...

B.

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