sábado, 2 de março de 2013

na porteira



na porteira

do sertão longe que arranca essa solidão,
sanfona perdida de um tempo de saudade,
enquanto havia o cantado,
o mato em clara inspiração,
pastos em puro encanto,
solto em ar leve,
sinfonias,
harmonia consoante com poesia,
amor de deuses,
diálogo etéreo e fantasia,
em todos os horizontes havia de ti uma porção,
da lua a ilumiar,
do sol pra fazer nascer,
da chuva que brota a vida,
na grota do sertão mora nossa invenção,
                                                               morte e redenção....

B.
Conselheiro Lafaiete – verão – 2013.

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