quarta-feira, 27 de março de 2013

poema sem nome



poema sem nome

diga onde você rabiscou,
quais as ruas pisou,
aonde andou seu cheiro,
p’ra onde voaram seus olhos,
qual cor coloriu seu sonho,
de qual altura jogou seu pensamento,
em que noite sentiu calor,
qual tarde foi ao cinema,
qual chuva regou seu amor,
qual pele sentiu seu sorriso,
em qual estação esqueceu as malas,
pra qual jardim você cantou,
pra quem mentiu?
que dis nascerá?
morrerei também...

B.

Um comentário:

  1. Ah, passeei,por estes caminhos de puro deleite, há tanta coisa para ler e o tempo corre tão rápido.Com alegria tive o prazer de uma curta conversa com este autor, fiquei deslumbrada,tão raro encontrar pessoas lúcidas e cultas de verdade.Um jovem,um poeta, um escritor que vale a pena ser sempre lido.Parabéns Bernardo.

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