Viagem
Na solidez do meu
fim,
fica guardada
toda a imaginação,
a cada repique
dos sinos,
uma multidão se
refaz sobre as estepes.
Malditas feito
cegos no jardim
a colher as
flores do esquecimento,
guardadas em
caixas de nuvens,
feito céu que não
se abriu,
qual casulo que não pariu.
Imaginadas em
cirandas sem início,
fim ou meio,
cantigas para
vistas sem receio,
espadas cravadas
sob um claro devaneio.
Amanhecido de
mim,
findou enquanto
vivi,
em todas as
labaredas criadas,
versos impuros e
almas encurraladas.
Doce sabor do
mistério,
de criatura que não
foi criada,
do invisível na
noite calada,
das frias
montanhas,
da nossa doce
escalada.
Bernardo G.B.
Nogueira
Inverno –
Conselheiro Lafaiete
Canção para embalar a leitura:
http://www.youtube.com/watch?v=TL_FEFMlzVY
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