Dançar, olhar, amar...amar, dançar, olhar...
Me tomam, não me
devolvem,
em tantas visitas
me envolvem,
soltam sobre mim,
me interrompem,
abraçam meus
passos,
embaraçam.
Criam meus
versos, não disfarçam,
tiram minhas
vestes,
invadem.
Sorrateiros em
minhas fretas,
desabam dentro do
meu abismo.
Infinitos como o
sonho que não vem,
insistiram em
deixar um torpor,
esquecidos como
crianças,
quentes feito
vingança
sutis qual
lágrima de esperança.
Acordes a embalar
minha crença,
céu intenso,
flor nascida.
Seu olhar,
vida inscrita,
nossa dança.
Bernardo G.B.
Nogueira
inverno - Conselheiro
Lafaiete
“Quando conhecer sua alma, pintarei seus olhos.” - Amedeo Modigliani
ResponderExcluir