pequena poesia do tempo
Sou poeta e meu
tempo pulsa,
não anda,
não cansa,
e nem tictaqueia.
Não cria teias,
nem matraqueia.
Escorre sereno e
desencadeia,
em notas intensas
afora pela veia.
Desbrava minha
carne,
combate em lua
cheia.
Vai embora num
instante,
retorna quando
anseia
seus olhos que me
invadem,
tomam meu tempo,
devolvem como
areia.
Bernardo G.B.
Nogueira
Conselheiro
Lafaiete - inverno
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