cada tempo e seu
som
é
que fiquei parado por lá,
naquele
dia em que passou um cheiro,
senti
uma voz e ouvi um toque em meu corpo,
e
daquela noite que não se acabou,
sei
não se é nostalgia,
se
é acaso ou é amor,
nem
é do saber essa questão,
não
vale a regra e nem tem diapasão,
daquela
rua que não se esquece,
do
cheiro da lua que não arrefece,
e
até dum mar que nem existe,
ficam
todas as palavras paradas feito os barcos no cais,
flutuam
entre mar vivo e parado,
e
é assim depois de seu canto,
tomou
meu braço e foi encanto,
tal,
que agora, de novo,
sinto
o dia caminhar, sem movimentos,
é
assim, como partitura e jazz,
adorei
suas notas,
e
delas fiz performance,
és
agora, pra mim, aurora...
Bernardo
G.B. Nogueira
Conselheiro
Lafaiete – verão - 2013
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