navalha na vida
ao
ver o espelho,
havia
em meu olhar dionisíaco restos de cinzas,
mato
queimado,
fogo
que rasgou o tempo de mim,
pra
dentro do meu sonho,
de
longe ouvia o suspiro final,
com
rangido perdido de peito rasgado,
lancinante
como a nota última da sinfonia,
leve
como a saudade,
doido
como as águas que levam o rio pra longe,
impossível
como olhares sem cor,
verdadeiro
como o sonho
falso
como a promessa,
real
como a poesia,
triste
como o samba,
humano
feito a morte.
B.
Conselheiro
Lafaiete – verão - 2013
Surpreendente a arte de transpor em palavras nossas alegrias e angústias, realizações e frustrações, nosso desenvolver físico e metafísico; enfim, nossa vida. Aqui fica meu recado de admiração quanto a construção aqui feita neste espaço.
ResponderExcluirCom sinceros agradecimentos do sempre aluno
Gabriel Caio
Caro Gabriel, as inspirações são olhares que colhemos na estrada...grande abraço. Obrigado. B.
ResponderExcluir