ladeira
na
ausência de seu jazz,
recorro
às esquinas,
que
mudam caminhos,
desfazem
rotas,
rodamoinhos.
Dentro
das páginas dos livros, letras,
de
novo, letras,
letras
com frases musicais,
que
vejo na rua a se estender,
perante
os olhares sisudos e mudos dos relógios,
que
marcam os dias em que não há canção,
só
um estribilho do som de ti,
longe
e arredio,
feito
corredeira de rio que não sabe onde vai dar,
qual
sertão,
qual
a ausência de ritmo que seu jazz descompassou em mim...
B.
BH – verão – 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário