domingo, 22 de janeiro de 2012

Trem...

Trem

Esperei,
até o último silvo do trem,
passaredos e pessoas e ninguém.

Pessoas,
passaram pelo meus olhos em desdem,
acenos felizes ao encontro de alguém.

Olhares sinceros e mentirosos também.
Sol que não aquecia meu porém.

Lágrimas,
até o último abraço esperei,
fui tragédia de um trilho, de trem.

As borboletas continuaram em silêncio,
e de novo ia embora, o trem.

Bernardo G.B. Nogueira
Conselheiro Lafaiete

2 comentários:

  1. Esperei em todas as estações
    Só me enchi de frustrações
    A cada apito do trem
    Que esperança retém
    Esgotava minha estima
    E a lágrima que lastima
    Um pedaço de mim
    Seguia sem fim
    Dentro de cada trem
    Minha metade era alguém
    E eu parada na estação
    Indignada e sem ação
    Aguardava o próximo trem

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