Trem
Esperei,
até o último silvo do trem,
passaredos e pessoas e ninguém.
Pessoas,
passaram pelo meus olhos em desdem,
acenos felizes ao encontro de alguém.
Olhares sinceros e mentirosos também.
Sol que não aquecia meu porém.
Lágrimas,
até o último abraço esperei,
fui tragédia de um trilho, de trem.
As borboletas continuaram em silêncio,
e de novo ia embora, o trem.
Bernardo G.B. Nogueira
Conselheiro Lafaiete
Este blog tem como objetivo a publicação, criação e discussão d'lgumas ideias e sonhos...ideias poéticas, filosóficas, romanescas, musicais, teatrais, cinematográficas, artísticas...e de vez em quando, jurídicas...
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ResponderExcluirEsperei em todas as estações
ResponderExcluirSó me enchi de frustrações
A cada apito do trem
Que esperança retém
Esgotava minha estima
E a lágrima que lastima
Um pedaço de mim
Seguia sem fim
Dentro de cada trem
Minha metade era alguém
E eu parada na estação
Indignada e sem ação
Aguardava o próximo trem