Entrega
Tenho agora os pés descalços,
de fora brota um mar de intenções,
minh’alma vestida com cheiros de poções,
mágicas à procura de trovas entre laços.
Feito cores em manhã outonal,
sem distância imensa entre bem e mal,
de sabor escrito em local sem face,
oculta de traços, grande, um disfarce.
Palavras desordenadas em sombras,
claras tal qual o frio da solidão,
latente de um canto lançado em ondas.
De um oceano intenso e sem direção,
porto vazio feito um par sem dar a mão,
de que vale o sonho sem o coração?
Bernardo G.B. Nogueira
Conselheiro Lafaiete
"Ainda que eu falasse
ResponderExcluirA língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria"
E de que vale o coração sem o sonho??
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