aurora
pura e crença,
iminência,
dos olhos de ti,
das frestas de
mim,
para um vale sem
fim,
se esvai em tom,
ausência da voz,
fragrância em
pétalas,
e vento que
distrai a noite,
vivência
de ninfas
intensas,
em balé de cor,
de sempre dizer
da flor,
acalenta a seu
jeito,
rebenta,
por romper o som,
silência,
toda cor, todo o
bom,
inventa.
GB
Nogueira
Belo Horizonte –
outono, 2012.
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