sexta-feira, 11 de maio de 2012

condenação


condenação

Então há uma denúncia a ser feita,
dos pés até o último fio de pretensão,
de toda a verdade que é em vão,
sobre todas as falas e caras feias.

Não é um grito com o pé no chão,
nem dá para dizer que é reclamação,
por um momento se quis até silêncio,
depois não há mais jeito, é incêndio.

Daí que nasce uma canção,
lá onde começa o dia,
lá onde morre a entonação,
brota um raio leve, de prostração.

Sob a mira não feita do coração,
notas sem harmonia, é paixão,
coloco-te agora defronte a ti,
desnudo de todo verbo, de toda maldição,

cala-te! ou condeno-te à imaginação.

GB Nogueira - outono

Um comentário:

  1. VALHO BEM!

    Se valho quanto peso, valho bem
    Pois peso muito mais do que quem não pesa contra ninguém
    Se não valho por que peso, pois bem
    Meu valor esta numa escala bem maior, não podes medir com o que tens
    Se ha algo na vida com valor
    Atribuir-se-á ao que nada me pode, por julgamento algum, tirar o sabor
    Se existe em ti qualquer valor "aliado"
    Por que encontra-se assim, diante dos meus inimigos, incombativo e prostrado?
    Tens o medo em ti arraigado?
    Ou não podes mover-te por ter seu par de calças e botas todo cagado?
    Desde a mais tenra infância
    Não vejo nos outros o meu valor ou minha importância
    Desde criança, bem pequenino
    Entendi que não ha nada para me salvar, não posso me enconder, devo resolver sozinho.

    Obrigado mundão por não me decepcionar! -Logo quando comecei a acreditar-
    Obrigado mundão por não me desmentir quando estou a te defamar!
    Obrigado ao meu Deus Rei dos céus a me guiar!
    Que pôe na minha mão a lança e o peito do inimigo abre, para ela cravar!

    Se valho quanto peso, valho bem
    Meu valor esta numa escala bem maior, não podes medir com o que tens

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