Prosinha pro dia
Tá bom, foi mal,
pela cobrança
para um encontro, e tal,
pela leveza do
poema,
em uma tarde de
trabalho real.
pela manhã sem a correria
normal,
pela demora no
banho,
dos tantos
tropeços e versos,
pela ausência do
pontual.
Daquele dia que
me perdi e atrasei,
é que tinha uma
canção e um refrão,
sempre que ele
tocou,
me esqueci do
caminho, só via o sol.
E eu acho que
sempre vai ser assim,
não tem fim e nem
tem mal,
é só o esquecimento
mesmo, do real,
é só a criação do
seus olhos, mortal.
Bernardo G.B.
Nogueira
diálogo – outono.
Daria uma musica legal!
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