quinta-feira, 12 de abril de 2012

Do sonho que eu não sei


Do sonho que eu não sei

Hoje eu acordei sonhando,
a vida devia estar pulsando,
e não havia nada,
nada de significação.

O verbo desse sonho,
quero não,
as imagens sem contexto,
p’ra essas dou a mão.

É como se quisesse voltar ali,
sempre, de novo,
novo,
não uma contextualização.

Porque sonho é como visão,
daquela que sabemos,
tem menos paixão.

Do sonho que me acordou,
quero apenas saber o gosto,
do cheiro calmo e esquecido que me trouxe seu rosto.

Bernardo G.B. Nogueira
outono - Itabirito

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