Do sonho que eu não sei
Hoje eu acordei
sonhando,
a vida devia
estar pulsando,
e não havia nada,
nada de significação.
O verbo desse
sonho,
quero não,
as imagens sem
contexto,
p’ra essas dou a
mão.
É como se
quisesse voltar ali,
sempre, de novo,
novo,
não uma
contextualização.
Porque sonho é
como visão,
daquela que
sabemos,
tem menos paixão.
Do sonho que me
acordou,
quero apenas
saber o gosto,
do cheiro calmo e
esquecido que me trouxe seu rosto.
Bernardo G.B.
Nogueira
outono -
Itabirito
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