Sagrado
Me tiraste de mim
como quem rouba o
sol,
da flor tenra que
espera calor,
do corpo gélido
que sucumbe de dor,
deixaste a sombra
de um grande arvoredo,
em mata densa me
perdeste sem descanso,
de-clamar seu tom,
que em mim fizeste manso,
mas foste pela
noite em madrugada de pranto.
Levaste sem perdão
todo o acalento,
esqueceste por
perto todo o tormento,
de não abrires a
porta feito céu cinzento
em primavera me
vestiste,
para sorveres meu
cheiro pleno,
depois me
devolveste,
tão selvagem
quanto virgem.
Bernardo G.B.
Nogueira
Conselheiro
Lafaiete
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