Poeta mentidor
E eu que nem
preciso do tempo,
não atendo ao
telefone,
deixo no chão o
cartão,
esqueço na porta
a chave.
Depois que me
lembrem,
antes fico a esquecer,
nem tem agenda,
nem tem amanhã.
Depois que vivo é
que acordo,
o sonho traz a
vida,
nem antes nem
depois há ninguém.
Não ouço pelo que
me chamam,
deixo passar os
minutos.
Vivo! Não morro
de viver!
Bernardo G.B.
Nogueira
Poeta desafia o reto,
ResponderExcluirsente o mundo,
vive a crise.
Poeta aspira o horror,
entende a dor,
espera o amor.
Poeta exala o mar,
esperneia ao ar
pisa no chã pra devanear.
O meu poeta desperta-me o sonho constante,
O meu poeta galga-me o prazer delirante,
O meu poeta é o infinito da minha mente relutante.