sábado, 8 de setembro de 2012

Nascer da primavera


Nascer da primavera

Então venha p’ra cá,
desnuda e sincera,
com peias ao vento,
sem amarras desatento.

Assim como o vento sem curva,
de pés descalçados,
sorriso na proa,
tez insegura.

De armas providas de flores,
rosas imensas em louvores,
corpos e sabores.

A rolar pela vida,
caída e recriada,
cada olhar fez namorada.

Bernardo G.B. Nogueira
Conselheiro Lafaiete

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