segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sem dizeres, nem tempo, nem dias, poesia!

Atemporal

Ontem tu chegastes,
entrastes em mim,
incontrolável e profunda.

Beijo-te...hoje,
o quanto,
o tanto,
o mesmo dos sonhos.

E mesmo depois,
de já entregue o coração,
nada mais há que dispor,
amanhã também amarei você.

Bernardo G.B. Nogueira

2 comentários:

  1. "Beijo-te...hoje, o quanto, o tanto, o mesmo dos sonhos".

    Suficiente!!!!

    Janaina Morina

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  2. Sua poesia toca a alma, Sr. Bernardo, mas...
    Amanhã é longe demais,
    que não se acabe o hoje.
    Um capucino,
    um verso,
    um beijo.
    Quem inventou o depois?

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