de madrugada...
precisei voltar e
descansar,
deitei meus olhos
em teu seio,
um colo eterno de
mil faces,
com um arfar
divino, quase um ultraje.
Esse regresso
fora minha oração,
verso entoado
como sopros de canção.
Amores ao vento,
de mãos dadas, união.
Tinha uma lágrima
que descia,
um suspiro
contido em uma falsa harmonia,
e os olhares,
muito de perto, não se viam.
Regressar é mesmo
assim,
o porto sempre
ali, os amores não.
A alma, resta
perdida,
e ao acaso, exausto,
o coração.
Bernardo G.B.
Nogueira
Conselheiro
Lafaiete – inverno – 2011.
O amor prevaleceu. Apesar de...Ou pro isto mesmo.
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