estrofes de tempo...
Andei a estar acerca do tempo,
me prostrei ante suas letras,
e daí em diante, em perdimento nestas palavras,
construção de redondilhas, minutos de saudade.
Uma face alva sorria p’ra mim,
sorria, e ao se despedir, me tocava leve como um sopro,
dentro deste sonho, margens sem tempo,
leves arfar de bocas e sentimentos, nenhum momento.
Em paz, havia uma caminhada,
de mãos dadas, olhares, esquivos e uma estrada,
um encanto de flores, cheiros e uma namorada.
Os versos se criavam, letras, palavras,
cantigas doces, rimas enamoradas,
estrofes de tempo, tempo de amor, sem tempo, mais nada.
Bernardo G.B. Nogueira
Na primavera, sem sol...
Itabirito – 2011.
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