Nada é simples
Por entre chuvas e miradas de sol,
passagens por mares e campos de flor,
solidão e amor silente por entre frestas de lábios,
tristezas constantes e admiração sob meus olhos em dor.
Cenas distantes de um balé etéreo.
Um vacilo de pernas e um novo céu se abre,
desatam-se os nós e a calmaria se deixa ver através da pele inerte,
nenhum suspiro mais se ouve e todo o sentimento resplandece cálido.
Desenganos que nascem com o diálogo,
feitos memoráveis e desditas que se desenrolam.
Acenares de mãos em silêncio às vidas que se recompõem,
momentos vãos e uma alegria juvenil.
Depois da morte consumada.
Sons novos, ações belas e uma toada.
Depois da morte e não mais resta nada,
esculpir a vida, chuva leve e alma lavada.
Nada é simples, nem o balé,
nem a morte, nem a vida, o amor...
Bernardo G.B. Nogueira
Conselheiro Lafaiete
Ai, ai...
ResponderExcluirSe fosse simples nada disso seria tão gostoso...
ResponderExcluirLindo como os outros, quantos sentimentos, um turbilhão deles, muita paixão, muito amor, muito desejo, e principalmente muita solidão..
ResponderExcluirRealmente nada é simples, nem o amor, nem a dor, quem dirá a vida...
Nada é tão simples que possamos explicar,
ResponderExcluirNada é tão complicado que não possamos viver...
Ká.