terça-feira, 21 de maio de 2013

à ti que vens...



à ti que vens...

não importa,
vou arrumar a casa
manter a cama estendida
os pratos alinhados
 e o vinho servido à medida tua
seu cheiro a encantar a rua
pela noite durmo a esperar
durante o dia arranjo os detalhes
enquanto sonhar
sei que um dia virá
mesmo que casa não há
mesmo que só lhe possar dar a lua
esse outono é seu
podes chegar...

B.

Um comentário:

  1. Posso dizer que te adoro? Que te adoro, te adoro , e te adoro?
    Que apesar desta distancia que me aprisiona numa impossibilidade
    Você está em tudo, todo o tempo?
    Posso te contar que me alimento das migalhas dos instantes em que te vejo, em que te ouço, em que estou perto de você? E que eu adoro ver quando o seu sorriso prega assim no seu rosto, derretendo o seu olho?
    Posso lhe dizer que o seu nome insiste em maltratar minha mente?
    Posso te fazer provar um pouco do seu próprio veneno?
    Tome destas palavras, amor, e sinta-se também perturbado!
    E posso perguntar, meu Deus do céu, o que é que eu faço com você, aonde é que eu te enfio?
    E posso me perguntar quando é que isto tudo vai passar?
    Quando?

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