domingo, 12 de maio de 2013

ponteiros



ponteiros

viver é assim urgente,
quando vê, já viveu,
quando viver, verá.
E quando não pensar, morte.
E quando morrer, reflita,
o sol da noite que acabou,
pois na noite é que cai aurora,
pra depois fazer cinzas de ti,
banhado pelos olhos que cortaram o corpo,
feito navalha que corta o tempo,
fazendo nascer a vida,
que é urgente como o gozo,
que é demorada como o pesadelo,
amar é urgente e impreciso,
precioso,
“viver não é preciso”...

B.
outono.

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