Quando rezo,
aos meus amigos...
Talvez
eu já tenha escrito sobre vocês,
em
arrebol ou em jeito de mim,
é certo
que não há direção,
idas
vindas e construção,
essa
sina nossa de toda manhã,
dia
e noite, quase oração,
despedir
e voltar como faz o trem na estação,
enfrentamos
a tempestade, tentamos outra vez,
mas
o olhar fica ali, à espera e para um próximo xadrez.
Da
vida que corre como rio bravo,
cada
abraço fulminou a faísca de dor,
no
calor da lágrima a verdade como flor,
é mesmo
um jardim esse encontro,
suspiramos
ao futuro novo e fazemos do presente amor.
Dá
saudade do que passou e mais ainda daquilo que vem,
pois
com vocês sempre foi assim:
Despedida
do mundo e uma vista sem rumo.
Cada
batalha,
vencida
ou no chão,
sua
mão chegou e o céu virou procissão.
Rastejantes, em voo pleno, no som da canção.
Se vá!
Caminhamos
juntos,
“malditos,
inocentes”, no inferno ou na salvação,
de
cada olhar, em mim fica a cicatriz do amar,
os
versos daqui, agora querem alcançar sua visão
sua
visão, my friend, my old friend,
pra
que salvemos nossa estrada,
pra
que dela brote nosso coração,
pra
um dia na vida cantarmos essa canção.
Dou-te
minha poesia,
minha
paz, meu infortúnio,
nosso
encontro, existência que não te fim não!
http://www.youtube.com/watch?v=NOunQ6g2ews
Bernardo
G.B. Nogueira
Conselheiro Lafaiete - primavera
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