sábado, 27 de outubro de 2012

Quando rezo, aos meus amigos...



Quando rezo,
 aos meus amigos...

Talvez eu já tenha escrito sobre vocês,
em arrebol ou em jeito de mim,
é certo que não há direção,
idas vindas e construção,
essa sina nossa de toda manhã,
dia e noite, quase oração,
despedir e voltar como faz o trem na estação,
enfrentamos a tempestade, tentamos outra vez,
mas o olhar fica ali, à espera e para um próximo xadrez.
Da vida que corre como rio bravo,
cada abraço fulminou a faísca de dor,
no calor da lágrima a verdade como flor,
é mesmo um jardim esse encontro,
suspiramos ao futuro novo e fazemos do presente amor.
Dá saudade do que passou e mais ainda daquilo que vem,
pois com vocês sempre foi assim:
Despedida do mundo e uma vista sem rumo.
Cada batalha,
vencida ou no chão,
sua mão chegou e o céu virou procissão.
Rastejantes, em voo pleno, no som da canção.
Se vá!
Caminhamos juntos,
“malditos, inocentes”, no inferno ou na salvação,
de cada olhar, em mim fica a cicatriz do amar,
os versos daqui, agora querem alcançar sua visão
sua visão, my friend, my old friend,
pra que salvemos nossa estrada,
pra que dela brote nosso coração,
pra um dia na vida cantarmos essa canção.


Dou-te minha poesia,
minha paz, meu infortúnio,
nosso encontro, existência que não te fim não!
 
http://www.youtube.com/watch?v=NOunQ6g2ews

Bernardo G.B. Nogueira
Conselheiro Lafaiete - primavera

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