Cis-mar
Vive-se
de cismar,
cismo
em mim,
cisma
de ti.
Fico
a olhar,
cismado
com o redor,
despido
de preceitos,
só
com cisma mesmo.
Um
abalo,
Sísmico.
Mas
aí é outra coisa.
Mas
a cisma percorre aqui,
ali
e acolá.
Distante
e em mim, em ti!
Cismo
o verbo.
Cismo
o corpo.
Deixo
o vento levar.
Foi
o dia e veio o som de silêncio na madrugada.
E é
sempre nela que cismo,
de
ver a noite e chorar a lua,
por
vezes coro ao falar assim,
de
tanto cismar,
meu
som, seu timbre.
Perco
o fio,
sem
meio, meada ou fim.
Só
um coração que cisma,
cisma
de querer a ti,
longe,
encanto
insistente.
Cismado
de amar.
Voo desmedido e mar.
Qual
dia em que cismei ser minha existência uma parte de si...
Bernardo
G.B. Nogueira
Conselheiro
Lafaiete – primavera, 2012.
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